Disperso sem rumo, no meio da ignorância e sem me conseguir desvendar;
É caminhar sobre lume… descalço e a ferir meus pés sem sequer sentir;
É bater com a cabeça no fundo do poço feito em pedras e… sangrar sem doer;
Ouvir o jorrar do sangue que cobre meu corpo trémulo, caído sobre a água a flutuar.
Cair da ponte que avisto debaixo dos meus pés e… ouvir o riacho que está tão longe e tão perto quase a chegar a mim. Ele chegou e… só tu não apareceste…
Francisco Matos
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